domingo, 17 de agosto de 2014

Um mudança no conceito tradicional de família

Embora a família seja considerada a instituição social que mais persiste no tempo, ela também sofreu alterações, mesmo que de forma lenta. Isso pode ser notado na união homoafetiva, que vem sido muito debatida nos meios jurídicos e sociais.
Em 2011, o Supremo Tribunal Federal reconheceu a união estável para casais de mesmo sexo. Mas, ao mesmo tempo, há vários valores religiosos contrários aos “novos” arranjos familiares, que tendem a tornar lenta a sua mudança. E ao mesmo tempo, geram também a homofobia, que tem incitado várias manifestações a favor dos homossexuais.
Segundo o sociólogo Émile Durkheim, a sociedade é um organismo dotado de dinâmica própria, que ultrapassa em muito as disposições individuais. E, portanto, seriam normais as vontades ou opiniões da sociedade colidir e muitas vezes serem totalmente contrárias. O ministro Ayres Britto argumentou que o artigo 3° da Constituição veda qualquer discriminação em virtude de sexo, raça, cor e que, nesse sentido, ninguém pode ser diminuído ou discriminado em função de sua preferência sexual.
É necessário refletir sobre as novas configurações que a família brasileira tem moldado como a união homoafetiva. E acima de tudo combater o preconceito social, assim como sensibilizar a população na construção de uma sociedade plural e sem discriminação. 



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