O
ato da escrita advém de séculos e serve tanto para registrar fatos, como para
expressar pensamentos. Nem todos dedicam-se a ele, visto que para executá-lo
com êxito exige-se trabalho e inspiração.
Clarice
Lispector já havia ressaltado: "Escrever é uma maldição, mas uma maldição
que salva". A partir do momento, em que escrever se torna uma paixão, este
hábito se torna vício do qual é quase impossível retornar ao estado inicial. O
processo de criação literária deve ultrapassar a visão mecânica e enfadante que
ainda vigora e tornar-se um hábito prazeroso.
O
filósofo grego Sócrates não deixou nenhum escrito, não porque era iletrado, mas
porque afirmava que a escrita é um 'dogma'. Na verdade, hoje a escrita seria um
dogma para aqueles leitores que não possuem um mínimo de criticismo; leem e
aceitam ideias, teorias e opiniões como verdades absolutas. Mas para os
críticos é uma fonte de inspiração para suas criações.
Embora
haja incentivos ao exercício da escrita, muitos desistem, visto não ser tarefa
fácil, pois exige paciência, leitura crítica e dedicação. Mas aqueles que
conseguem ultrapassar tais barreiras encontram um mundo diferente, ilimitado e
conseguem êxito, quando deles são exigidos textos dos mais variados tipos.
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